Espera-se que partes dele resistam às altas temperaturas e caiam em uma área indefinida. O local exato da queda não pode ser apontado, pois há várias incertezas envolvidas no cálculo do efeito do arrasto atmosférico da nave, como a expansão ou a contração da atmosfera, causadas pela atividade do Sol.
Possível trajetória do objeto
Apesar da dificuldade de estimar o local onde o foguete chinês irá cair e também de definir a data, a inclinação orbital do objeto, de 41,5 graus, indica a sua passagem um pouco mais ao norte de cidades como Nova York (EUA), Madri (Espanha) e Pequim (China), e ao sul do Chile e de Wellington (Nova Zelândia), segundo a publicação.
Sua queda deve acontecer em qualquer ponto dentro desta área, com uma maior possibilidade de que os destroços pousem no oceano ou em regiões desabitadas. Mas o alerta de risco para a população ainda permanece.
Conforme o astrônomo Jonathan McDowell, que classificou o erro da agência espacial chinesa como “inaceitável”, o evento será a maior reentrada descontrolada de espaçonaves dos últimos anos.